Como
alguns de vocês sabem, sou uma pessoa bastante responsável com meus
compromissos, a despeito da opinião da minha amiga Claudinha, que postou um
comentário maléfico no Facebook, “só” porque dei um bolo nela um dia antes de
vir pra cá e “faltei” ao encontro que tínhamos combinado na Cobal do Humaitá.
Então,
quando nos mudamos pra este apartamento novo, em Limoilu, num domingo, fui
checar com antecedência os horários dos dois ônibus que tenho de pegar pra
chegar ao curso de francês, calculei o tempo que levaria pra me arrumar e tal.
Muito responsável eu, viu, Claudinha?
Ontem,
dia da aula, peguei o ônibus 3 aqui em frente de casa, saltei no ponto do
ônibus 7, que deveria passar em 4 minutos. Pelos meus cálculos, chegaria tranquilamente
em Sainte-Foy com meia hora de folga, pra tomar um café e chegar ao Mieux-Être
(minha escola – “escola”, olha que fofs!) com calma, tudo na disciplina!
O
ônibus 7 das 12:26 não passa; o das 12:39 também não. Eu já achando tudo muito
esculhambado pro meu gosto! O ponto começa a lotar (8 pessoas, uma multidão
para os padrões quebequenses), começa aquela chuvinha fina, chata pra KCT, um
frio da porra, daqueles que sai fumacinha da boca quando a gente fala (muito
comédia romântica de Hollywood, né?), e nada do ônibus. Até que, movida por
minha impaciência crônica (Deus foi muito complacente comigo no quesito
“impaciência”), abordo um “monsieur” com o uniforme da RTC e pergunto, com meu
parco francês, cadê a porra do ônibus 7! Ao que ele responde: “Houve um
acidente com um caminhão, “madam”, o ônibus 7 não está passando nesta rua, só
duas ruas à frente.” Aí, depois eu pergunto por que porra ele não disse antes,
já que viu que o ponto estava cheio, o cara vai me chamar de grossa! Falta
proatividade aos quebequenses, pelo menos no que se refere aos fiscais da RTC!
Andei
as duas ruas debaixo de chuva, esperei mais uns 40 minutos pela porra do ônibus
7. Passava carro da polícia, dos bombeiros (por conta do acidente), e eu, com
um olho na rua para ver se o ônibus vinha e o outro no celular, tentando
desesperadamente procurar no google como se falava “carona” em francês. Juro
que ia pedir carona ao próximo carro de bombeiros que passasse! Detesto chegar
atrasada nas minhas aulas (quaisquer que sejam, até aula de corte e costura, se
fosse o caso).
Resultado:
cheguei à aula meia hora atrasada, com os bofes para fora, toda descabelada e
molhada. Entro na sala, ainda ouço da minha xará (a professora), em tom de
deboche: “Bon soir!” Pooooorra, só não a mandei à merda porque não sei como fala
isso em francês. A resposta mais à altura do deboche dela foi fazer uma
expressão blasé e dizer: “Désolée, madam.”
Maléfica, eu???? Bom... Vou contar aqui, nos mínimos detalhes, o bolo que eu levei e a confusão que foi pra eu descobrir que vc não iria... Posso?? kkkkkkkkkk
ResponderExcluirE olha que eu deveria merecer consideração: sou a "hipotética" madrinha de casamento dessas duas adoráveis criaturas que foram se refugiar na terra dos esquimós! :) Bjs e amo vc de qq jeito!!!
Então, gente, esta aí de cima é minha amiga Claudinha, que eu tanto amo, e que diz, na maior cara de pau, que eu não honro meus compromissos!!!
ResponderExcluirAmiga, "hipotética", não, madrinha real merrrrrmo. Agora, quando, só Deus sabe. Luciano está me enrolando...
Amei a visita e comentário! Venha mais! Te amo!
Bjs