Outro dia, estava conversando com minha amada amiga
Claudinha pelo Facebook e ficamos nos lembrando dos velhos tempos (a gente vai
ficando velha e passa a ser saudosista pra kct! Une fôd!*).
*Será
que se eu passar a escrever os palavrões de maneira afrancesada fica menos ofensivo?
Ando recebendo algumas críticas por conta do excesso de palavrão...Pois é, du carraile!
Continuando...acabei me lembrando de umas paradas
engraçadíssimas e ri horrores – sozinha, olhando pra tela do computador e às
gargalhadas! Meu marido já se acostumou, mas é tipo psicopatia das brabas
merrrrmo! Uma dessas histórias é inacrê! Vale a pena contar!
Lá pelos meus 25 anos (é, muuuiiiito tempo atrás),
ainda rolava aquela história de chats na internet. Como tempo livre é oficina
do capeta, eu, sem nada pra fazer, provavelmente, entrei num desses chats. Papo
vai, papo vem, comecei a conversar com um cara que me pareceu normal e marcamos
de sair. Como sempre marquei encontros em lugares públicos, nunca senti que
corria algum perigo, apesar de saber que a internet é um manancial para
furadas. Mas sempre tive sorte. Inclusive “casei pela internet”, como a maioria
de vocês sabe.
O tal do sujeito (sequer me lembro do nome do cara) foi
me buscar em casa e fomos jantar em algum restaurante do qual também não me
lembro (muito marcante o encontro, como vocês podem ver). O cara tinha um papo
legal, interessante e inteligente, mas cismei que tinha cara de psicopata. Não
me perguntem por quê: cisma é cisma. Cismei merrrmo. Aí, pronto, a imaginação
começou a correr solta! O cara tinha uma S10, aqueles carros tipo picape, só com
dois lugares na frente e um bagageiro enorme atrás, coberto por uma lona ou
algo parecido. Minha porção de escritora ficcional começou a se manifestar, e
eu já imaginei a cena inteira: o cara vai me sequestrar, me amarrar e me jogar
naquela caçamba. Depois vai me esquartejar e meus restos mortais serão comidos
por pastores-alemães, à la Bridget
Jones. Fodeu! Morri!
No auge do desespero, fui até o banheiro e mandei a
seguinte mensagem pra Claudinha: “Amiga, se eu não te ligar até 11 da noite, chama
a polícia e os bombeiros que eu fui sequestrada.” Exatamente assim, na maior
sutileza!
Claro que era puro surto psicótico. Não fui
sequestrada, ele não me jogou na caçamba, terminamos de jantar, e ele me deixou
em casa. Só que eu já tinha tomado umas caipivodcas, que têm reação instantânea
na minha corrente sanguínea, e me esqueci de avisar a ela que estava bem. A
coitada passou a noite em claro, esperando notícias, já pensando em ligar pra
todos os hospitais do Rio de Janeiro, quiçá pro IML. Mas como ela é uma pessoa
superior, de alma elevadíssima, e muito mais centrada que eu, o ódio foi só
momentâneo.
A dúvida é se ela achou a história tão engraçada quanto eu... Amiga, com 14 anos de atraso, desculpaê! :-)
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