sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O mundo pós-aniversário

Estou lendo o segundo livro da Lionel Shriver, a autora de um dos livros mais impressionantes que li nos últimos anos: "Precisamos falar sobre Kevin".

O livro novo não me parece nem de longe tão bom quanto o primeiro. Eu queria muito saber uma coisa: por que os autores acham que precisam lançar mão de recursos esquisitos para mostrarem que têm estilo? Nesse livro, por exemplo, a autora resolveu colocar capítulos duplicados para mostrar que o primeiro é a realidade e o segundo é o pensamento da personagem, seus devaneios e o que ela gostaria que fosse verdade. O problema é que o livro é enorme e cada capítulo tem umas 50 páginas. Aí, você acaba o capítulo 5 e, quando muda de página, começa novamente o capítulo 5. Parece que a gente não sai do lugar!!! Dá um nervoso...(Pra não falar no estilo irritante do Saramago em não usar o ponto. Tá certo que ele é prêmio Nobel, e posso estar cometendo uma heresia, correndo o risco de ser queimada em praça pública, mas que me irrita, irrita).

Ainda não sei dizer se o livro é bom: estou na página 178 (o livro tem 540).

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